Atendendo a pedidos a memória desafia o tempo em busca de nossas melhores lembranças. Graças a ela, uma simples imagem é suficiente para que toda magia de um instante nos invada novamente e, num processo rejuvenescedor, acabe revelando que na maioria das vezes, o que julgamos perdido, está somente guardado a nossa espera. E como a nostalgia é um estado de espírito presente somente em quem viveu momentos felizes, o Acervo resgata uma coletânea de títulos que vão do clássico ao contemporâneo e são endereçados a todos que nos escrevem lembrando de momentos tão especiais de suas vidas. Aos amigos, nosso muito obrigado.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Editorial


O amor nos toma de assalto sem podermos evitá-lo e, mesmo quando nos é negado, continua a ser a maior aventura de nossas vidas. Por ele nos arriscamos sem medo na cegueira da ilusão, vulneráveis às armadilhas da mentira, suscetíveis às intrigas da mágoa e do ciúme, movidos somente pela esperança de viver ao lado de quem se ama, dias mais felizes. Mas é durante os tempos de guerra que o amor parece ser mais determinado, e principalmente, perigoso para os senhores que as criam. Floresce com tamanha força dos escombros de onde pensam não haver mais possibilidade de harmonia que é capaz de redimir seus soldados mais cruéis, desfazendo diferenças, distâncias e finalmente de aproximar corações separados em lados opostos. Quando o amor desafia a guerra forças inacreditáveis se apoderam dos amantes revelando emocionantes estórias como as que selecionamos para este especial totalmente ambientado em fatos históricos, inaugurando o segundo andar do Acervo. Sejam bem-vindos mais uma vez.

Os Senhores da Guerra


CATARINA DE MEDICI


Nascida em Florença, filha de Lorenzo de Medici, casa-se aos quatorze anos com Henrique, filho do rei Francisco I da França, com quem tem de dez filhos. Com a morte do marido, sobe ao trono Carlos IX, ainda menor de idade e Catarina torna-se regente da França. Ditatorial, pouco ou nada escrupulosa, calculista e ardilosa, só via os interesses de sua família e seus métodos nisso eram absolutamente egoístas. Católica fervorosa, durante as guerras religiosas, posiciona-se contra os protestantes. Os confrontos entre os dois grupos são abrandados com a instituição da liberdade de culto, que não a impede dois anos mais tarde, ao tramar o casamento de sua filha Margarida de Valois com o líder inimigo Henrique de Navarra, ordenar a morte de 100 mil protestantes. O episódio conhecido como Noite de São Bartolomeu é o cenário histórico onde se desenrola O Desafio de um Grande Amor.

GUERRAS RELIGIOSAS NA FRANÇA

LUIS XVI

Quando Luis XVI de Bourbon subiu ao trono aos vinte anos de idade os nervos e as finanças da França já não se encontravam numa situação muito favorável para um rei. Mas ao não apoiar as reformas econômicas e sociais necessárias, endividar-se em uma desastrosa e dispendiosa intervenção na Guerra da Independência Americana e afrontar a todos ao alimentar as escandalosas extravagâncias de sua jovem mulher austríaca, Maria Antonieta, acabou por tornar-se a encarnação do absolutismo, contribuindo assim, para precipitar os fatos que levariam a Revolução Francesa. Sem poder evitá-la, apoiando as reformas necessárias, nem tornar-se líder popular, por não compreender as aspirações de liberdade da revolução, tenta fugir, é preso e guilhotinado. O Ferreiro do Convento passa-se em num período em que as monarquias européias começavam a ruir por toda parte.

REVOLUÇÃO FRANCESA

NAPOLEÃO BONAPARTE

A princípio um general brilhante por suas campanhas militares pela Itália e Egito, Napoleão Bonaparte, arrebata o poder na França num golpe teatral, instaura uma ditadura feroz calando a imprensa e revogando direitos, empreende uma série de reformas administrativas, religiosas e legislativas, como seu código Civil adotado até hoje por vários países, sendo aclamado por todos. Mas após coroar a si mesmo Imperador, começa a expandir seus domínios pela Europa num inferno batizado com seu nome: as Guerras Napoleônicas. Sua megalomania só tem fim quando perde grande parte de seu exército na Rússia, é derrotado pelos Aliados que invadem Paris, deposto e finalmente exilado em uma ilha. Porém é durante a ocupação da Península Ibérica que conhece o princípio de seu declínio, retratada aqui com requintes de detalhes em Traição por Amor.

GUERRAS NAPOLEÔNICAS

FRANCISCO I

Mais do que nenhum outro de sua linhagem, Francisco I da Áustria, soube como ninguém a verdade existente na máxima: um dia da caça, outro do caçador. Pois após assistir, à sombra da bandeira de “liberdade e igualdade” sujas de sangue por Napoleão, seu império reduzir-se a uma potência de segunda ordem, renasce no Congresso de Viena ao repartir o maior dos despojos da guerra: a Europa. Porém, ao retomar parte de seus domínios das mãos francesas, subestima os levantes populares na falsa esperança de que a Confederação Germânica, formada pelas monarquias vitoriosas, iria conter qualquer novo grito de revolta, inclusive os vindos da península itálica sob seu domínio. A expulsão austríaca dos territórios do norte em Sacrifício de Amor dá início a uma série de batalhas e ressurgimento patriótico que culminaria com a libertação e unificação italiana.

EXPULSÃO AUSTRÍACA DA ITÁLIA

FRANCISCO JOSÉ I

O último imperador da dinastia Habsburgo, cujo reinado transcorreu em grande parte combatendo rebeldes nacionalistas que lutavam contra o regime de governo absolutista herdado de sua longa linhagem, ao reprimi-los com força num primeiro instante com a ajuda de seus aliados, assistiu seu corroído império reduzir-se a uma simples monarquia dual composta por minorias que drenaram suas forças até conquistarem finalmente suas autonomias. Neste processo de libertação e independência, atearam fogo ao rastilho explosivo que veio deflagrar, após o assassinato de seu herdeiro, a primeira guerra mundial. Francisco José percebeu tarde demais que os ventos liberais que chegavam à Viena soprados de Paris durante a Primavera dos Povos, presentes no clássico Uma Vida e Três Amores, seriam impossíveis de se deter já que não havia mais espaço no mundo para imperadores.

GUERRA AUSTRO HÚNGARA

OS COSSACOS

A imagem deste povo do sul da Rússia, formado a princípio por servos fugidos de Moscou, Lituânia e Polônia, de hábeis guerreiros, famosos por sua destreza a cavalo e pela indumentária típica composta por túnicas, barretes de astracã, botas longas e sabres, sempre oscilou entre a de oprimidos e a de opressores cruéis. Ao pagarem suas dívidas aos czares fornecendo seus serviços de guerra, ganhavam segurança e respeito durante alguns períodos, mas deixavam sempre em dúvida sua confiabilidade mercenária que a qualquer momento poderia voltar-se contra o poder. Tanto que depois da revolução russa, e da segunda guerra mundial, onde lutaram em duas frentes ao mesmo tempo, milhares de cossacos foram exterminados ou deportados para a Sibéria. Esta relação de amor e ódio entre Moscou e eles torna-se ainda mais evidente em A Prisioneira da Floresta.

A TRAJETÓRIA COSSACA

GUILHERME II

A sociedade alemã sempre esteve estruturada de acordo com os rígidos valores do militarismo prussiano segundo os quais era fundamental a obediência cega do indivíduo ao Estado. Portanto, não foi difícil para o Kaiser Guilherme II conseguir apoio para seus agressivos planos bélicos de expansão em busca de novos mercados que incluíam a possibilidade de eliminar os problemas com as minorias étnicas revoltosas e ainda por fim a ameaça de ocupação russa aos Balcãs, área estratégica de comércio com o oriente. Bastava-lhe apenas um motivo e o providencial atentado ao herdeiro do império Áustro-Húngaro, seu parceiro junto com a Itália na Tríplice Aliança, foi mais que suficiente para sua guerra começar. Ambientada neste período, Mata Hari e Vidas Torturadas registram o estupor de uma Europa diante da primeira grande guerra mundial.

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

ADOLF HITLER

As esperanças capitalistas em estancar o socialismo levaram as grandes potências da Europa a assistirem de braços cruzados sua ascensão. Com um discurso calcado no ideal de superioridade da raça germânica, que misturava nacionalismo com anti-semitismo,
Adolf Hitler tomou o poder apoiado pelas massas e empreendeu secretamente seu rearmamento, desrespeitando proibições assinadas anteriormente.
Só após anexar a Áustria, a Tchecoslováquia e invadir a Polônia que a Inglaterra e a França perceberam que as pretensões do Füher não estavam saciadas e que a Segunda Guerra Mundial havia sido desencadeada. 

A cega confiança do ditador em seu poderio militar mostrada em O anjo da morteFolhas MortasOs Quatro Cavaleiros do Apocalipse, Muralhas do Ódio, Um Anjo na Tormenta e A Calúnia nos Separou, acabou por conduzi-lo a derrota.

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

HARRY TRUMAN

Tendo chegado à presidência nos últimos meses da Segunda Guerra, foi Truman quem deu a ordem para que as bombas atômicas fossem jogadas no Japão e, depois da guerra, implementou o Plano Marshall promovendo a reconstrução da Europa. Temendo a formação do que considerava uma "cortina de ferro" no leste europeu pelos soviéticos impedindo tal ajuda, lança à “doutrina Truman”, segundo a qual os Estados Unidos se comprometiam em conter o comunismo nos “elos frágeis” do sistema capitalista, instaurando um novo período na já complicada relação entre os dois blocos: a guerra fria. E, com o intuito de conter a ameaça vermelha e ocupar os espaços deixados por seus aliados europeus na Ásia, envia suas tropas a uma Coréia divida por duas correntes ideológicas antagônicas, mesmo sob o risco de transformar o conflito em mais uma carnificina nuclear. Eu Devia Morrer testemunha esta loucura.

GUERRA DA CORÉIA

JOHN F. KENNEDY

Em plena guerra fria travada entre as duas superpotências nucleares, temendo os efeitos da teoria do dominó, segundo o qual, se um país caísse sob o domínio comunista, os países vizinhos acabariam caindo também, o presidente John F. Kennedy, envia suas forças militares especiais ao Vietnã autorizando zonas livres de disparo, que em outras palavras significava: abrirem fogo e explodirem bombas sem pedir permissão ou dar aviso prévio, em áreas com ou sem a presença de pessoas. Era o início de um pesadelo, que culminaria com a presença de quase meio milhão de soldados norte-americanos que não foi suficiente para derrotar a poderosa estratégia de guerrilhas vietcongues, arrastando a guerra por quase quinze anos e que iria deixar traumas jamais esquecidos nos Estados Unidos e pela opinião pública mundial. Em meio a este caos,
O Despertar do Nosso Amor.

Fotonovelas Amor nos Tempos de Guerra

Grande Hotel - Nº 791
O ferreiro do convento
1962 - Editora Vecchi
48  Páginas

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Grande Hotel - Nº 35
O desafio de um grande amor
1973 - Editora Vecchi
72 Páginas


Grande Hotel - Nº 1063
Sacrifício de amor
1967 - Editora Vecchi
44  Páginas

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Capricho - Nº 213
Traição por amor
1968 - Editora Abril
46  Páginas

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Contigo - Nº 7
A prisioneira da floresta
1964 - Editora Abril
40  Páginas

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Supernovela Capricho - Nº 238
Uma vida e três amores
1973 - Editora Abril
187  Páginas

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Capricho - Nº 289
Vidas Torturadas
1971 - Editora Abril
47 Páginas
Grande Hotel - Nº 1099
Mata Hari
1968 - Editora Vecchi
44  Páginas

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Almanaque Capricho - Nº 373B
Os quatro cavaleiros do apocalipse
1975 - Editora Abril
37  Páginas

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Supernovelas Capricho - Nº 329
Folhas Mortas
1971 - Editora Abril
90  Páginas

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Ilusão - Nº 85
Um anjo na tormenta
1965 - Editora Abril
42  Páginas

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Supernovelas Capricho - Nº 7
Muralhas do ódio
1963 - Editora Abril
78  Páginas

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Grande Hotel - Nº 1130
A calúnia nos separou
1969 - Editora Vecchi
48  Páginas

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Top-Secret - Edição Extra
O anjo da morte
1970 - Rio Gráfica Editora
50  Páginas

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Supernovelas Capricho - Nº 244
O despertar do nosso amor 
1970 - Editora Abril
72  Páginas

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Supernovelas Capricho - Nº 6
Eu devia morrer
1964 - Editora Abril
78  Páginas

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O desafio de um grande amor


Paris, 24 de agosto de 1572. Em um cenário faustoso de realeza, Margarida de Valois (Evelyne Stewart), filha de Catarina de Medicis (Iris de Santis) e irmã do rei da França Carlos IX, casa-se contra sua vontade com Henrique, Rei de Navarra, chefe dos protestantes denominados Huguenotes. Esse casamento “misto” - Margarida é católica e Henrique protestante - que deveria selar a paz religiosa, trouxe à cidade milhares de huguenotes, que muitas vezes tiveram encontros sangrentos com os católicos. Mas ninguém, nem Margarida, imagina que essas bodas escondam uma pavorosa cilada articulada pela maquiavélica Rainha-Mãe e o Duque de Guise, chefe dos católicos. Conhecida como a Noite de são Bartolomeu, por ser o dia dedicado a este Santo, nela foram massacrados mais de três mil huguenotes somente em Paris. É neste cenário sangrento que Margarida conhece seu grande amor o Conde Louis de La Mole (Umberto Ceriani) um huguenote amigo de seu marido e tenta salvá-lo da ira de sua mãe, a perversa Catarina.

Grande Hotel - Nº 35
O desafio de um grande amor
1973 - Editora Vecchi
72  Páginas
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O ferreiro do convento


1778 - Na província de Orleans, após o muro do Convento da Corte de Deus, situa-se a oficina de Dagoberto (Renato Rossini), o jovem ferreiro que foi criado pelos monges. Nesta manhã, o ferreiro recebe a visita de um estranho que lhe confia uma criança chamada Joana, deixando junto algum dinheiro, um anel e depois desaparece. O tempo passa, a criança torna-se uma linda mocinha (Leonora Ruffo) a quem Dagoberto ama como uma irmã. Um terrível espectro paira sobre a França. A Revolução explodiará a qualquer momento. Joana namora Rodolfo (Corrado Pani) um jovem amigo de Dagoberto que mora nas proximidades. Na realidade seu nome verdadeiro é Luciano, Conde de Mazures, um aristocrata por quem a Marqueza Aurora de la Billardere (Delia de Alberti) é apaixonada. Dogoberto descobre através do anel que o desconhecido deixou que Joana e Aurora são irmãs. O ferreiro apaixona-se por Aurora que vive junto com a irmã até descobrir que Joana e Luciano se amam e, ressentida, renega a irmã alegando que o parentesco não existe, que tudo foi um equívoco. Joana volta a viver em sua humilde casa deixando Dagoberto furioso. A revolução explode e o ferreiro, revolucionário convicto, fica na terrível situação de defender das lâminas da guilhotina Joana, Dagoberto e Aurora que apesar de tudo continua amando.

Grande Hotel - Nº 791
 O ferreiro do convento
1962 - Editora Vecchi
48 Páginas

Traição por amor


Em 1792, na fronteira do Jura entre a França e a Suíça, uma criança é abandonada no celeiro da fazenda da família Gerard. Esta criança, uma menininha, passa a ser chamada de Pimprenelle e é criada como irmã de Marion, filha dos Gerard e noiva do suboficial Leclerc, da Cavalaria Hussarda de Napoleão. Marion e Leclerc casam-se e ela o acompanha na guerra já que a esta altura a Europa uniu-se conta a revolução e, mais tarde, contra o Império. Dezoito Anos depois, os espanhóis lutam conta a expansão dos domínios de Napoleão e as irmãs novamente se encontram. Marion está viúva, e Pimprenelle órfã, passa a viver com a irmã nos campos de batalha servindo como cantineira e enfermeira. Enquanto isto, na batalha de Bautzen, o jovem comandante francês Jean Aubry é ferido e, depois de recuperar-se em Paris, é enviado para Bayonne, no noroeste da França, sendo-lhe confiado à guarda da Marquesa Alba Valmaseda, pertecente a aristocracia espanhola, que vai encontrar se com o marido e pela qual o jovem se apaixona. Nos campos de batalha, em lados opostos, as vidas de Marion, Pimprenelle, Jean e da Marquesa Alba se cruzarão várias vezes, despertando todos os sentimentos possíveis ao ser humano... Ódio, ciúme, traição e amor são os ingredientes principais deste magnífico enredo. 


Capricho - Nº 213
Traição por amor
1968 - Editora Abril
46  Páginas
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Sacrifício de amor


No inverno de 1780, uma colossal avalanche de neve vinda das encostas do Monte Branco, cai na estrada soterrando uma misteriosa carruagem. Neste momento vai passando pelo local uma jovem senhora que se chama Mariana Thibault, que ouve o choro de uma criança e leva-a para sua casa Mariana tem um filho pequeno que se chama Luiz Claudio e os dois são criados como irmãos. O tempo passa, Luiz Claudio (Renato Rossini) agora é um rapaz e Sandra (Vira Silente) uma mocinha. Antes de morrer, Mariana revela que os dois não são irmãos e depois de sua morte eles acabam se casando e tendo uma filha a qual chamam de Luiza (Claudia Sancristóforo). Por razões do destino Sandra fica sabendo que é de origem aristocrática italiana pelo conde Leonardo de Arezzo (Pier Ângelo Priaro), um caça dotes, que trama o afastamento de Luiz Claudio para apossar-se da fortuna da futura Marquesa. Luiz Claudio é dado como morto e Sandra parte com sua filhinha Luiza para a Itália. O tempo transcorre e Luiza já é uma linda mocinha quando conhece um oficial de Napoleão chamado Henrique (Mario Valdemarin) por quem se apaixona. Mas o Conde, seu padrasto, já traçou seu destino combinando seu casamento com um rico contrabandista, ignorando os sentimentos da enteada,
para mais uma vez tirar proveito próprio.

Grande Hotel - Nº 1063
Sacrifício de amor
1967 - Editora Vecchi
44  Páginas
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Uma vida e três amores


Baseada em fatos reais, esta clássica fotonovela é ambientada na faustosa corte do Império Austro-Húngaro, cenário luxuoso onde Rosabela (Alba Rigazzi) conhece os amores que passariam por sua vida. Linda e orgulhosa, a muitos só deu ódio e desprezo, mas a alguns amou demais... Como Alberto (Maurizio Arcieri), o jovem revolucionário, seu amor de infância, que lutava por sua Pátria e por seu coração... Ao se casar com o Duque Alfonso (Franco Dani), tornando-se a invejada Duquesa Von Rasten, não só atrai as intrigas da corte e da perversa Arquiduquesa Vitória, mas também a estranha paixão do orgulhoso Arqueduque Maximiliano da Baviera (Stephen Forsyth), senhor absoluto do poder, amado, desejado e admirado por todas as mulheres.

Supernovela Capricho - Nº 238
Uma vida e três amores
1973 - Editora Abril
187 Páginas
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 Parte I   /   Parte II

A prisioneira da floresta


No século XIX, os cossacos revoltaram-se contra os russos. Nossa história começa numa base militar russa, quando Selma (Maria Giovaninni) vai ao encontro do capitão Boris Alanov com quem tem uma filha. A base é atacada pelos cossacos e Selma é feita prisioneira e levada como refém. No comando da guarnição revoltada está Andrej (Mario Petri) e Alex (Renato Vicário) no sub-comando, que acabam se apaixonando pela prisioneira no acampamento no meio da floresta, abalando assim os laços de amizade entre os dois. Irina (Josefa Greci) apaixonada por Alex, não se conforma com esta paixão e faz todo tipo de intriga jogando com os sentimentos de todos inclusive com os seus. 

Contigo - Nº 7
A prisioneira da floresta
1964 - Editora Abril
40  Páginas
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Mata Hari


É uma límpida noite de princípio de Verão em 1910. Amsterdam está cheia de aromas, tornados mais intensos pela recente chuva, predominando a inebriante fragrância das tílias em flor. Bela noite para os namorados... Mas não há amor nos olhos duros de Hans Kurtmann (Omero Gargano) que, ostensivamente evita olhar para sua esposa Margareth (Scilla Gabel) que mais tarde foge para Paris onde se transforma na celebre
dançarina Mata Hari e reencontra o grande amor de sua vida o oficial Arthur (Paolo Carlini)
Em 1917, em pleno conflito mundial, Mata Hari e acusada de espionagem, julgada por um
conselho de guerra, condenada à morte e, dois meses e meio mais tarde, em 15 de outubro,
fuzilada na cidade de Vincennes, na França.

Grande Hotel - Nº 1099
Mata Hari
1968 - Editora Vecchi
44  Páginas
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Vidas torturadas


Em 1914, as vésperas da Primeira Guerra Mundial, Max (Chris Mason) e sua amiga Irene (Marina Coffa) encontram-se passeando e se divertindo por várias cidades européias. Max é filho de uma abastada família alemã com longa tradição na fabricação de armas para guerras e conflitos. Por ser uma pessoa pacífica e sensível Max é atormentado por pesadelos horrorosos que transformam sua vida num inferno de amargura. Irene, sua companheira, está sempre ao seu lado confortando-o. Ela é a órfã de um destes conflitos e foi encontrada por Max, sem família, passando a viver em sua companhia, porém sem nenhum compromisso sentimental. Para ela Max é como um irmão. Um dia passeando pela praia Irene conhece Antônio (Paolo Giusti), um professor italiano em férias na Riviera, e os dois se apaixonam perdidamente. Só então Max descobre que ama Irene. Explode a guerra e desiludido e atormentado ainda mais, por não ter o amor da mulher que ama, alista-se contra a vontade de sua família e parte para o front onde propositalmente procurará a morte, acabando assim com seus pesadelos.

Capricho - Nº 289
Vidas Torturadas
1971 - Editora Abril
47 Páginas

Folhas mortas


O amor deveria ser como em Folhas Mortas. Uma fotonovela inesquecível que fala de guerra, mas, sobretudo do amor que nasceu durante a luta e cresceu, espalhando a paz. Fala do amor que se fez ternura entre o ódio e a morte, tornando indestrutível a esperança no amanhã, que precisava ser vivido a dois. Durante a segunda Guerra Mundial a aristocrática Cintia (Pascale Cornu) conhece Rodolfo (Alberto Cevenini) um aventureiro inescrupuloso por quem se apaixona. Seu pai o conde Frederico Von Mandersen (Gianni Velicich) e sua mãe a Condessa Elisa (Katarina Grunden) não aprovam o namoro. Depois de alguns encontros, Rodolfo, sem saber que a namorada está grávida, parte prometendo retornar assim que Cintia completar maior idade para se casarem, mesmo sem o consentimento dos pais. O Conde e o irmão de Cintia acabam morrendo na guerra e ela fica sozinha nas mãos de sua tirânica mãe, que não se conforma com tal gravidez e tudo fará para se livrar da criança.

Supernovelas Capricho - Nº 329
Folhas Mortas
1971 - Editora Abril
90  Páginas
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Os quatro cavaleiros do apocalipse


Quando Lena (Cinzia di Paoli) era criança, seu pai, com expressão grave, lia para ela algumas passagens do Novo testamento. Ela ficava muito impressionada e sua imaginação chegava a materializar os quatro cavaleiros do apocalipse, que representavam a guerra, a fome , a peste e a morte. No dia seguinte na capela da fazenda dos Cortez, no México, as notas do órgão são acompanhadas por um canto de felicidade. É o casamento de Lena com o Alemão Karl (Corrado Montefort) e de sua irmã Luiza com o francês Marcel (Aurélio Pullar). Neste mesmo dia o pai das duas irmãs morre deixando-as órfãs. Karl e Lena vão viver em Berlim enquanto Luiza e Marcel vão para Paris. Explode a Segunda Guerra mundial e as vidas destes quatro seres sofrem todos os abalos causados pelo furor da guerra.

Almanaque Capricho - Nº 373B
Os quatro cavaleiros do apocalipse
1975 - Editora Abril
37  Páginas
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Muralhas do ódio


Cléo tinha medo do amor. Daquela paixão tão intensa que ousava desafiar o ódio sinistro de dois povos, a fúria da guerra, o gélido sopro da morte. Sobre o inferno das batalhas, acima do fragor das bombas, aquele amor lutava com desespero. Mas o ódio implacável, o sangue dos inocentes derramado sobre a terra, os gritos de dor ameaçavam destruí-lo para sempre. Uma inesquecível enredo de amor, ambientada durante a Segunda Guerra Mundial que fala das aristocráticas irmãs Cléo (Gabriela Farinon) e Fleur (Rosanna Galli).
A primeira envolvida com um oficial Alemão (Jean Mary Carletto ) e a segunda com a Resistência Francesa
da qual seu  marido André (Sergio Raimondi) é membro. Participação ainda na trama de
Marcos Gugliélmi como o General nazista Jurgens.

Supernovelas Capricho - Nº 7
Muralhas do ódio
1963 - Editora Abril
78 Páginas

Um anjo na tormenta


Em 1944 no auge da Segunda Guerra Mundial, os soldados Alan Porter (Stelvio Rossi), Ben Luzano (Ditmar Christensen) o Voluntário de Guerra Ray Wolker (Fabrizio Guatteri) e o jornalista correspondente de guerra Gilbert Scott (Alberto Carrera) ao participarem da Batalha de Anzio, uma das mais sangrentas em terras italianas, encontram entre os escombros uma garotinha a qual se afeiçoam e passam a chamá-la de Angelita. Todos disputam a atenção da doce criança, que alheia aos acontecimentos cruéis da guerra se diverte brincando com uma boneca que ganhou de presente. Alguns dias depois, num ataque dos inimigos, Angelita e Ben acabam morrendo para a tristeza de todos. A guerra termina deixando graves seqüelas em todos que sobreviveram. Dois anos depois em Londres, Alan acaba salvando uma mulher que tenta se matar atirando-se no Tamisa. Esta mulher é Bianca Maria (Nadia Marlowa) que se diz descendente da Aristocracia italiana. Seu marido é o alemão Sigmund Kraus que a trata como uma doente mental. Alan fica intrigado com a história e começa a investigar. O que irá ele descobrir? Existirá alguma ligação entre a pequena Angelita que repousa num túmulo em Londres com está mulher completamente desesperada?

Ilusão - Nº 85
Um anjo na tormenta
1965 - Editora Abril
42  Páginas
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